CNPA

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CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS PESCADORES E AQUICULTORES

segunda-feira, 30 de junho de 2014

MTE: MEDIAÇÕES DEVERÃO SER SOLICITADAS PELA INTERNET

Todas as mediações de conflito coletivo de trabalho do MTE
(Foto: Reprodução)
A partir desta terça-feira, dia 1º de julho, todas as mediações de conflito coletivo de trabalho, no âmbito da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Sergipe (SRTE/SE), deverão ser solicitadas exclusivamente através da Internet, pelo Sistema Mediador II, disponível no endereço eletrônico.
A obrigatoriedade é em cumprimento ao que estabelece a Instrução Normativa nº 16/2013, da Secretaria de Relações do Trabalho do MTE. As mediações iniciadas antes dessa data continuarão a tramitação normal até o encerramento.
A Instrução Normativa nº 16/2013 que entrou em vigência desde novembro do ano passado e revogou a Instrução Normativa nº 11/2009, criou o Sistema Mediador II.
Pelo novo sistema, as entidades sindicais de trabalhadores e de empregadores e as empresas para a solicitação de mediação visando à negociação para formalização de instrumento coletivo e trabalho, ou negociação de descumprimento de norma coletiva de trabalho ou de legislação trabalhista, deverão acessar o Sistema Mediador, na página principal do Ministério do Trabalho e Emprego e seguir as orientações presentes nos artigos 18 a 29, da referida Instrução Normativa.
Fonte: SRTE/SE

COLÔNIA DE PESCADORES DE SÃO CRISTOVÃO, CELEBROU FESTA DOS PESCADORES, COM PROCISÃO E MUITO FORRÓ.

O PRESIDENTE DA FEPESE, PRESTIGIOU A FESTA E ELOGIOU O TRABALHO REALIZADO PELA DIRETORIA DA COLÔNIA.
O PRESIDENTE DA FEPESE, JOSÉ MARCOS, AS CACETEIRAS DO MESTRE RINDU E O PRESIDENTE DA COLÔNIA DE PESCADORES Z - 2, JOSÉ VITOR.
A Colônia de Pescadores Z - 2 de São Cristovão, promoveu no domingo dia 29 de junho, A Comemoração da data alusiva a São Pedro Pescador e a Festa Pela Passagem do dia do Pescador. Evento que já virou tradição para os Pescadores São Cristovense. foi mais uma vez um sucesso.
A CHEGADA DE SÃO PEDRO DEPOIS DA PROCISÃO, NA CIDADE DE SÃO CRISTOVÃO.
A programação festiva e ao mesmo tempo religiosa foi inteiramente voltada para homenagear os pescadores e pescadoras que desde a fundação da cidade, movimentam a economia e fazem parte da vida sociocultural de São Cristovão - Sergipe. Para o presidente da Colônia Z-2, José Vitor Santos, a data também é de reflexões sobre os direitos e às lutas enfrentadas pelos pescadores no exercício da profissão.



A programação foi iniciada inicia no periodo matutino, com uma missa de ação de graças na sede da Colônia, seguida de uma procissão conduzindo a imagem de São Pedro, padroeiro dos pescadores, até às margens do rio Vaza-Barris , passeio de barcos envolvendo pescadores e devotos de São Pedro.

Ao tèrmino da Procisão e de volta à Colônia, teve a apresentação das Caceteiras do Mestre Rindu de São Cristovão e um grande Forró no palanque armado ao lado da Colônia de Pescadores Z-2.


O Presidente da FEPESE, José Marcos, prestigiou o evento e parabenizou o Presidente e a diretoria da Colônia de Pescadores Z-2, pela organização da festa, porque os bravos pescadores e as guerreiras pescadoras da Terra da cidade Histórica do Estado de Sergipe, já viviam a expectativa dessa festa que muito movimentou a cidade durante todo o domingo.


PARABÉNS PARA TODOS OS PESCADORES E PESCADORAS!





BARRA DOS COQUEIROS COMEMORA O DIA DE SÃO PEDRO PESCADOR, COM TORNEIO DE FUTEBOL DE AREIA, COM APOIO DA FEPESE E A FORÇA SINDICAL.

SUCESSO TOTAL!
A EQUIPE DE ORGANIZAÇÃO, O PRESIDENTE DA FEPESE E GIVALDO SILVA.

O Dia de São Pedro Pescador, 30 de junho, foi comemorado pelos moradores do Conjunto Moisés Gomes Pereira, que tem como padroeiro São Pedro Pescador, com um disputadíssimo Torneio de Futebol de Areia. atrás da quadra poliesportiva "Capitão Juca".

Foi a primeira edição do torneio teve o apoio da FEPESE e da Força Sindical. Uma iniciativa dos Moradores do local, o BRAÇA SHOW, através de Maxsuel, e também teve o apoio de Givaldo Silva do ABN, que, assim, demonstra ser um grande desportista sempre pronto para apoiar o esporte, cultura e o turismo. O Presidente da FEPESE, prestigiou o evento e parabenizou a organização, muitos pescadores evento esportivo.
Arena da realização do evento.
Com muito esforço e garra,  a equipe da rua "A" do Conjunto Moisés Gomes, sagrou-se campeã do 1º Torneio de Futebol do dia de SÃO PEDRO PESCADOR, o melhor goleiro foi Rafael e o artilheiro Ciano. 
O PRESIDENTE DA FEPESE, JOSÉ
 MARCOSE O ORG.MAXSUEL.
Acompanhado por Givaldo Silva, Batista e Douglas, o Presidente da FEPESE,  prestigiou alguns  os jogos. Ele foi calorosamente recebido pelos desportistas e atletas participantes do evento e, também, pela comunidade local.

A FEPESE, vai sempre antenada com o esporte para os pescadores, apoiando esportes Náuticos e outros esportes que melhore a vida dos trabalhadores. 
 
 
“Esporte e lazer  é vida e vida é o que queremos para todos os Barracoqueirenses. Por isso, contem sempre com o nosso apoio”, afirmou Givaldo Silva.

sábado, 28 de junho de 2014

PARABÉNS PESCADORES E PESCADORAS DO ESTADO DE SERGIPE E DO BRASIL

MENSAGEM DA DIRETORIA DA FEPESE PARA OS PROFISSIONAIS DA PESCA.
No domingo, dia 29 de junho, se comemora a data maior do pescador Brasileiro.
 
Para a felicidade de todos os pescadores nordestinos, A data é comemorada no período dos festejos juninos e na data o é celebrado o dia do Santo maior dos pescadores São Pedro – assim como todos os pescadores brasileiros, São era  um humilde pescador de peixes que deixou seu ofício de lado para se tornar apóstolo de Jesus Cristo e então se tornar pescador de almas.

Todos nós sabemos, que ser pescador ou pescadora é mais do que ser uma pessoa que se dedica a uma atividade de lazer. É, antes de tudo, alguém que estabelece uma ligação íntima com o meio ambiente, procura conhecer os hábitos dos  e seus humores, os ritmos dos mares e rios, observar e se sentir parte de toda a dinâmica da vida incrivelmente pulsante que a natureza abençoou neste planeta. Envolvido nessa mística, o autêntico pescador se torna um grande defensor dos recursos e seres vivos que tanto venera.

Muitas outras virtudes afloram na vida deste personagem típico dos nossos rios e oceanos, como a percepção do valor das amizades sinceras, a união, o companheirismo, a paciência, a calma e a paz de espírito.

Portanto, mais uma vez parabenizamos àqueles e àquelas que pescam, e lutam pelos sustento de suas famílias com muito sacrifício e necessidade , e desejamos excepcionais pescarias e muita benção do nosso santo protetor. Mas não ousemos a nos esquecer, pescadores, que para continuarmos a exercer tal atividade é necessário que haja um equilíbrio na natureza, e que este é alcançado com a preservação ambiental e com o devido respeito às leis que regem a pesca artesanal e profissional. Lembre-se: sempre que possível, pesque e com consciência. A natureza agradece, assim como nos agradecerão os futuros pescadores

FELIZ DIA DO PESCADOR!
 
FEPESE.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

CAMINHADA MARCOU A FORÇA E A CORAGEM DOS PESCADORES, PESCADORAS E MARISQUEIRAS DE INDIAROBA, DOIS DIAS ANTES DO DIA DO PESCADOR. VEJA O VIDEO!

A COLÔNIA DE PESCADORES Z - 11 E A FEPESE, PROMOVERAM UMA GRANDE CAMINHADA PELAS RUAS DA CIDADE, EM HOMENAGEM A SÃO PEDRO.
VEJA A PALAVRA DO PRESIDENTE DA FEPESE, JOSÉ MARCOS E SECRETÁRIO SOBÓ;
Em comemoração antecipada do  Dia Nacional do Pescador,  e em favor das conquistas  e de protesto contra a sistemática para se resolver as demandas dos Pescadores e pescadoras da Cidade de Indiaroba, sobre a organização da Colônia de Pescadores Z -11, e com apoio da  Federação dos Pescadores do Estado de Sergipe, a Prefeitura Municipal de Indiaroba e o DEPESC, foi realizada a Caminhada dos Pescadores, Pescadoras e marisqueiras, no dia 27 de junho de 2014 em Sergipe.

A manifestação reuniu pescadores/as da colônia, que se concentraram às 15:30hs, na entrada da cidade de Indiaroba. No primeiro momento, os participantes realizaram uma grande concentração , simbolizando a união dos profissionais da pesca. Em seguida, pescadores/as, saíram em caminhada pelas ruas da cidade, com palavras de ordem, sobre o comando do Presidente da Colônia de Pescadores Z - 11, Carlinhos, com a presença na Caminhada do Presidente da FEPESE, José Marcos, O Secretário Municipal da Pesca, na cidade de Laranjeiras - SE, os manifestantes seguiram em caminhada pela Avenida da cidade, sensibilizando e informando a população sobre a situação enfrentada pelos/as pescadores/as.
VÍDEO DO PRESIDENTE DA COLÔNIA DE PESCADORES Z -11, INDIAROBA.
O Prefeito de Indiaroba, Zé Leal, no final do evento falou da importância da pesca na cidade e suas conquistas.
 
O Presidente da Fepese, José Marcos Menezes, descreveu o significado da Caminhada  “é importante para mostrar que existe uma luta dos pescadores em defesa da pesca  e que os pescadores estão aí, para reafirmar a sua luta e coragem. Que, do jeito que está indo a pesca , se nós, pescadores, não fizermos alguma coisa, essas comunidades pesqueiras de Sergipe, vão ser erradicadas, porque, sem a pesca, do que a gente vai viver?” afirmou José Marcos a redação do Blog.

Com o objetivo de lutar para que a pesca cresça ainda mais na cidade e de garantir seus direitos à dignidade e ao trabalho, os pescadores/as de Indiaroba, através do Presidente da Colônias Agradeceram aos vereadores e ao Prefeito, pela a aprovação e doação de um terreno para a construção da sede da Colônia. também falaram dirigentes da Colônia de pescadores.
VEJA ALGUMAS FOTOS DA CAMINHADA DOS PESCADORES DE INDIAROBA, COM A PRESENÇA DE GIVALDO SILVA.
É importante  e a criação de políticas públicas comprometidas com a sustentabilidade econômica e socioambiental da atividade, e da melhores condições de sobrevivência para os pescadores/as.
 
A Caminhada ressaltou ainda o fortalecimento do setor pesqueiro na região. E a manifestação foi encerrada com muito sucesso e gritos de guerra dos presentes.

Chegada da nova fase da lua não favorece pesca em Sergipe

Fase não favorece semeadura nem a poda de plantas.
Nova fase chega a partir das 8h09 do próximo sábado (28).

Do G1 SE
 
Pescador lança rede de pesca nas águas de um lago no Panangad, nos arredores da cidade indiana de Kochi (Foto: Sivaram/Reuters)
A lua nova começa a partir das 8h09 do próximo sábado (28), o aconselhado é não realizar a semeadura nem a poda de plantas, além de uma fase ruim para pesca, em Sergipe.
Já na agricultura é favorável ao plantio de batata, macaxeira, inhame e outros tubérculos. Nesta fase da lua, as coisas que crescem da terra para fora minguam e as coisas que crescem de fora para dentro vigoram.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

COLÔNIA DE PESCADORES E AQUICULTORES DE ILHA DAS FLORES E REGIÃO Z - 23 DE SERGIPE, RECEBE CARTA SINDICAL DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO

O PRESIDENTE DA FEPESE VAI CONTINUAR LUTANDO PARA TODAS AS COLÔNIAS DE PESCADORES TENHAM SUA CARTA SINDICAL.
A COLÔNIA DE PESCADORES E AQUICULTORES DE ILHA DAS FLORES E REGIÃO Z - 23 DE SERGIPE recebeu nessa quarta-feira dia 25 de junho de 2014, a carta sindical do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O Presidente da Colônia o Senhor José Cornélio Santos, acompanhado do Presidente da FEPESE, José Marcos Menezes, recebeu no MTE-SE, o Certificado da Carta Sindical, assinada pelo Secretário de Relações do Trabalho, Manoel Messias Nascimento Melo e pelo Ministro de Estado do Trabalho e Emprego. 
O PRESIDENTE DA FEPESE, JOSÉ MARCOS E O PRESIDENTE DA COLÔNIA DE PESCADORES Z-23.
O Presidente da Colônia e o presidente da FEPESE, lutam há mais de ano para que a colônia  obtenha o documento do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). “A Colônia não existe sem essa certidão. O empenho do Presidente da FEPESE,  foi fundamental para a Colônia”, ressalta José Cornélio.

Apesar de ter 96 anos de existência e muitas colônias de pescadores serem entidades centenárias, a Confederação Nacional de Pescadores e Aquicultores (CNPA) até 2010 não possuía carta sindical.

Os pescadores não tinham garantias trabalhistas. O presidente Abraão Lincoln defendeu a bandeira que liderou a luta pela publicação da portaria número 547, em 2011, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTA). A partir dela, as colônias de pescadores artesanais foram oficialmente reconhecidas como entidades representativas da categoria em todo o País. A Primeira carta sindical do Pais foi recebida pela Colônia de Pescadores Z -8, da Cidade de Própria - Sergipe.

A portaria é respaldada por recomendação do Ministério Público do Trabalho. Em todo o Brasil, mais de mil colônias de pescadores, 26 federações e a confederação serão beneficiadas, atingindo mais de um milhão de pescadores brasileiros filiados. "O Ministro  do Trabalho, Manoel Dias,  volta a fazer justiça com o reconhecimento dos direitos. A Colônia de Pescadores Z - 23,  tinha muita deficiência em relação a isso. Embora muito antigas, as colônias devem serem reconhecidas e ter um código. Vivemos um novo momento na história da pesca artesanal Sergipana", comentou José Marcos Menezes.

terça-feira, 24 de junho de 2014

REUNIÃO NA COLÔNIA DE PESCADORES Z-8 DEBATEU PROPOSTA DE AÇÃO DE INDENIZATÓRIA PARA OS PESCADORES POR CONTA DA TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO


A Colônia de Pescadores Z-8, de Propriá com o apoio da FEPESE, realizou na quarta-feira (18) uma reunião os Representantes de Colônias de Pescadores do Alto, Médio e Baixo São Francisco e a Federação dos Pescadores do Estado de Sergipe. para discutir uma possível P Ação de Indenização para os pescadores prejudicados por conta da Transposição do Rio São Francisco.
A reunião teve inicio início às 09:30hs, na Sede da Colônia de pescadores Z-8, compareceram na reunião: Compareceram os representantes das Colônias dos Municípios de: Neópolis, o senhor Cícero Medeiros Lima; Ilha das Flores, o senhor Gilmar Vieira dos Santos; Canindé de São Francisco, o Senhor Jamisson Magno Santos Souza; Gararu, os senhores Antônio Carlos Silva e José Vieira Melo Filho; Brejo Grande, a senhora Maria da Conceição Vieira Gonçalves e o Senhor Valdenilson palmeira; Amparo do São Francisco, a senhora Renata dos Santos; Nossa Senhora de Lourdes, o senhor Luiz Paulo dos Santos; Santana do São Francisco, os senhores Evaldo Soares Silveira e o Secretário de pesca o senhor Adilson Soares da Costa e o Presidente da FEPESE, o Senhor Jose Marcos Santos de Menezes, o Advogado da Colônia Z8 Raimundo Aparecido Mota, os Advogados Thiago Luiz de Carvalho Santos e Welison Silveira e a Assistente Social da Colônia Z8 Sandra Veronica Lima Almeida, a reunião foi presidida e coordenada pela Presidenta da Colônia de Pescadores  Z8, a Senhora Dilma da Silva Gomes.
VEJA ABAIXO ATA DA REUNIÃO.
Aos dezoito dias do mês de junho do ano de dois mil e quatorze, às nove horas e trinta minutos, reuniram-se na sede da Colônia de Pescadores Z-8, no município de Propriá/SE, localizada à Rua Floriano Peixoto, número 438, os Representantes de Colônias de Pescadores do Alto, Médio e Baixo São Francisco e a Federação dos Pescadores do Estado de Sergipe. Compareceram os representantes das Colônias dos Municípios de: Neópolis, o senhor Cícero Medeiros Lima; Ilha das Flores, o senhor Gilmar Vieira dos Santos; Canindé de São Francisco, o Senhor Jamisson Magno Santos Souza; Gararu, os senhores Antônio Carlos Silva e José Vieira Melo Filho; Brejo Grande, a senhora Maria da Conceição Vieira Gonçalves e o Senhor Valdenilson palmeira; Amparo do São Francisco, a senhora Renata dos Santos; Nossa Senhora de Lourdes, o senhor Luiz Paulo dos Santos; Santana do São Francisco, os senhores Evaldo Soares Silveira e o Secretário de pesca o senhor Adilson Soares da Costa juntamente com o Presidente da FEPESE, o Senhor Jose Marcos Santos de Menezes, o Advogado da Colônia Z8 Raimundo Aparecido Mota, os Advogados Thiago Luiz de Carvalho Santos e Welison Silveira e a Assistente Social da Colônia Z8 Sandra Veronica Lima Almeida, sob a coordenação da Presidenta da Colônia Z8, Dilma da Silva Gomes, deu por aberto os trabalhos da reunião extraordinária, onde colocou em discussão a pauta única: Proposta de Ação de Indenização para os pescadores por conta da Transposição do Rio São Francisco, da qual passou a palavra para o Advogado Welison Silveira, onde o mesmo fez uma breve apresentação de sua atuação, e em seguida pontuou questões pertinentes à Transposição, cujo objetivo é abrir uma ação contra o Governo Federal por conta dos danos causados aos pescadores ao longo das margens do Rio São Francisco, efeitos provocados por conta da transposição. Onde o mesmo frisou a importância de apresentar indícios de prova, ou seja, é necessário fazer análise, estudo ambiental, perícia com profissionais da área o que evidencia através de relatórios, documentos o problema causado a região pesqueira, e assim ter argumentos concretos para ação. Após o mesmo apresentou o valor dos honorários pelos serviços prestados e logo em seguida, abriu debates com os presentes referente ao valor cobrado pelos serviços, em seguida passou a palavra para o Advogado Thiago, onde o mesmo salientou a importância da organização e união dos pescadores, da parceria com outros órgãos para se somarem, com o intuito de juntarem provas documentais para esta ação. Após Dilma usou da palavra focando a questão do valor dos honorários, da qual abriu uma discussão com os demais presentes, colocando sugestões e ideias. Com o uso da palavra o Senhor Adilson Soares da Costa, Secretário de Pesca do Município de Santana do São Francisco, sugeriu com relação à questão da contratação dos profissionais para fazer a perícia, que cada colônia se responsabilizasse por esta contratação. Em seguida Dilma perguntou ao presidente da FEDERAÇÃO o Senhor José Marcos Santos de Menezes se o mesmo apoiava a ação dos advogados, e em sua resposta objetiva, declarou sua opinião favorável a ação, onde o mesmo respondeu de forma objetiva que apoia, salientando a importância de se somar para esta ação. Após, todos entraram no consenso de realizar outras reuniões para aprofundar-se no assunto, ficando o Advogado Welison Silveira designado de enviar o cronograma das reuniões e o rol de documentos que irá necessitar para Dilma e Marcos. E por não haver nada mais a tratar no momento, eu, Bruna Maria Bezerra de Alcântara, lavrarei esta Ata que vai por mim assinada e pelos presentes.
Dilma da Silva Gomes
Presidente da Colônia Z8
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quinta-feira, 19 de junho de 2014

FAO DIVULGA DIRETRIZES PARA A PESCA ARTESANAL E CONSIDERA O SETOR FUNDAMENTAL PARA O COMBATE A FOME NO MUNDO.


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A 31ª Sessão do Comitê de Pesca (COFI) da Organização das Nações para Agricultura e Alimentação (FAO), aprovou nesta terça-feira (10), em Roma, um conjunto de diretrizes para proteger a pesca artesanal sustentável no contexto da segurança alimentar e da erradicação da pobreza. A medida se torna especialmente importante porque milhões de pessoas em todo o mundo vivem desta atividade. No Brasil, inclusive, atuam quase um milhão de pescadores artesanais, ou seja, pescadores que utilizam embarcações menores para capturar pescado, no continente ou no litoral.
A decisão do COFI, que é o principal fórum de discussão sobre a pesca mundial, contou com a participação da delegação brasileira, liderada pelo ministro Eduardo Lopes, da Pesca e Aquicultura. As diretrizes serão adotadas voluntariamente pelos países. A reunião prossegue até sexta-feira, 13 de junho.
De acordo com a FAO, atualmente 90% da mão de obra do setor de captura de pescado é artesanal. As mulheres representam 50% do total dos trabalhadores no setor. Juntos, esses milhares de pescadores artesanais produzem aproximadamente a metade de todas as capturas globais. Mas, apesar de sua importância, diz a FAO, muitas comunidades de pesca artesanal continuam a ser marginalizadas. Atuando muitas vezes em áreas remotas, os pescadores têm acesso limitado aos mercados e à saúde, educação e a outros serviços sociais.
No Brasil, o Ministério da Pesca e  Aquicultura tem diversos programas para apoiar esses pescadores artesanais, como o Plano Safra da Pesca e Aquicultura, que oferece linhas de crédito especiais para esse público; o Programa de Subvenção Econômica ao Preço do Óleo Diesel, que disponibiliza óleo diesel mais barato para aumentar a renda dos trabalhadores; e o programa Pescando Letras, que já foi responsável pela alfabetização de milhares de pescadores artesanais, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste.
fonte: Ministério da Pesca e aquicultura

terça-feira, 17 de junho de 2014

PRESIDENTE DA FEPESE QUER A VIABILIZAÇÃO DE UM PROGRAMA QUE VISE PREVENIR O CÂNCER DE PELE ENTRE PESCADORES NO ESTADO DE SERGIPE.

 
O presidente da FEPESE, José Marcos e o
Pescador Cosme Alexandre
"O Governo do  Estado de Sergipe precisa urgentemente criar um programa para cuidar permanentemente da saúde dos pescadores e pescadoras de Sergipe" afirma o Presidente da FEPESE, José Marcos Menezes.
 
Os Pescadores e pescadoras passam horas expostos ao sol para conseguirem o sustento de suas famílias e acabam colocando a própria saúde em alto risco.

E quando amanhece o dia. Eles e Elas já estão com redes de pesca em mãos para lançar às águas. É assim que se inicia a rotina de trabalho de centenas de pescadores e pescadoras do Estado de Sergipe e de todo o Brasil.

Sempre os trabalhadores da pesca iniciam muito cedo o seu trabalho de pescaria, quando o sol ainda está ameno, eles precisam contar com a sorte para pescarem uma quantidade de peixes suficiente para manterem o sustento de suas famílias. No entanto, quando ‘a maré não está para peixe’, o que resta aos pescadores é a exposição, por horas, ao sol quente, o que acaba, na maioria das vezes, lhes causando doenças, a exemplo do câncer de pele.

Preocupado e pensando em reivindicar e beneficiar pescadores e pescadoras de Sergipe,  no que diz respeito aos cuidados com a pele, o Presidente da FEPESE junto com os Presidentes de Colônias e Associações de Pescadores, vai pedir providências aos deputados estaduais para viabilizar a aprovação de um Projeto de Lei, no sentido de 'CRIAR UM PROGRAMA ESTADUAL DE COMBATE E PREVENÇÃO AO CÂNCER DE PELE"
A MÃOS DO PESCADOR COSME
ALEXANDRE
O projeto encarrega o Governo do Estado, através da Secretaria Estadual de Saúde, com o apoio do Ministério da Saúde para regulamentar e a executar o programa. Fornecendo às secretarias Municipais de Saúde, conhecimentos técnicos e cursos a respeito do câncer de pele, doença que, segundo o Instituto Nacional do Câncer, a cada ano, acomete milhares de pessoas no Brasil.

A aprovação do Projeto com certeza será recebido  com alegria por pescadores e pescadoras de Sergipe.
O pescador Cosme Alexandre dos Santos (59), afirma que durante os dias de trabalho na pesca, passa o dia praticamente todo exposto ao sol e que apesar de, às vezes, usar filtro solar durante suas pescarias; não tem condições de se proteger comprar os produtos adequados para se proteger diariamente e alguns sintomas já estão aparecendo em sua pele. O filtro solar é muito caro e, na maioria das vezes, vou para a pescaria sem proteger a pele. Fico satisfeito com esse projeto de lei que pode nos beneficiar”, comentou o pescador.
Cosme alexandre com muita tristeza diz que  “algumas vezes, eu até procuro ir pescar quando o sol esta fraquinho, mas fica difícil, porque quanto mais sol, melhor para a pescaria. Então, o jeito é tentar se proteger”.

Para o Presidente da FEPESE, a criação do programa é importante porque pode evitar que muitos pescadores passem pelos mesmos problemas que muitos pescadores no Brasil estão enfrentando, principalmente quando descobrem que tem câncer de pele.

As manchas começaram a aparecer no corpo de Cosme Alexandre. E o presidente da Federação dos Pescadores do estado de Sergipe, vem dando total atenção ao caso de Alexandre e outros casos. O presidente não quer que esses problemas de saúde, aconteçam com outros pescadores e ele e os presidentes de entidades ligadas ao setor pesqueiro,  esperam que esse projeto seja útil no sentido de cuidar da Saúde do Pescador.

Sintomas de câncer de pele e prevenção

O aparecimento de feridas que não cicatrizam; surgimento de manchas escuras, marrons ou pretas que não desaparecem ou qualquer mudança na tonalidade da pele, por mais simples que pareça, podem ser sintomas dos tipos mais comuns de câncer de pele.

Para prevenir a doença, os especialistas aconselham o uso de equipamentos de proteção individual (EPI), a exemplo de filtro solar, que deve ser aplicado 20 minutos antes de expor a pele ao sol; chapéus, sombrinhas, bonés, saídas de praia e roupas claras, que absorvem com menos intensidade os raios ultravioletas e evitar ficar exposto ao sol no período entre 10 e 15h.

A utilização do filtro solar é importante mesmo que se faça uso de chapéus ou bonés, pois os raios ultravioletas podem ultrapassar essas superfícies e alcançar a pele. Os lábios também devem ser protegidos com batons que contenham filtro solar, evitando ressecamento e supostas rachaduras.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS SÃO SOLICITADOS AO MINISTÉRIO PUBLICO FEDERAL E ESTADUAL E A MINISTÉRIO PUBLICO DO TRABALHO, COBRANDO OS DIREITOS DOS PESCADORES.

VEJA OS DOCUMENTOS!
VEJA OS DOCUMENTOS PROTOCOLADO  PELA COMISSÃO
Na sexta-feira, dia 13 de junho de 2014, O Presidente da FEPESE, o Presidente da Colônia de Pescadores Z-7 e a presidente da Colônia de Pescadores Z-8,  deu entrada no Ministério Público Federal, Estadual e no Ministério Público do Trabalho,  cobrando diversos direitos dos Pescadores do Baixo do São Francisco em Sergipe. A atitude foi tomada, segundo os membros da diretoria, depois de algumas medidas tomadas pela portaria do Governo Federal.
 
VEJA A MATÉRIA ANTERIOR:
OS PRESIDENTES DAS COLÔNIAS DE PESCADORES DO BAIXO DO SÃO FRANCISCO QUEREM SOLUÇÕES PARA OS PROBLEMAS QUE AFETAM OS PESCADORES.
 

sexta-feira, 13 de junho de 2014

SERGIPE TEM 562 CASOS DE DENGUE CONFIRMADOS.

De janeiro até a última quarta-feira, 11 de junho, 562 casos de dengue foram confirmados em todo o estado. A doença já teve 1.751 notificações durante este ano.
De acordo com os dados do Núcleo de Endemias da Secretaria de Estado da Saúde (SES), a doença está controlada, mas ainda é necessário que a população esteja atenta à proliferação do mosquito transmissor Aedes Aegypti.
Conforme levantamento realizado pela SES,  as 10 cidades sergipanas que mais notificaram casos da doença até a primeira semana deste mês foram Aracaju (750 casos notificados e 357 confirmados), Itabaianinha (263 casos notificados e 50 confirmados), Nossa Senhora do Socorro (120 notificados e 24 confirmados), Estância (72 notificados e 10 confirmados), São Cristóvão (51 notificados e 27 confirmados), Barra dos Coqueiros (47 notificados e 9 confirmados), Umbaúba (39 notificados e 3 confirmados), Lagarto (29 notificados e 6 confirmados), Ilha das Flores (28 notificados e 6 confirmados) e Gararu (25 notificados e 10 confirmados).
Uma das preocupações é que a população continua exposta ao risco constante de disseminação da dengue, já que as fêmeas do mosquito permanecem fazendo o depósito dos ovos, que podem sobreviver por até um ano.
Com a chegada do inverno na próxima semana, a atenção no enfrentamento à doença continua. Embora o clima frio não seja favorável à proliferação do mosquito, que apresenta metabolismo mais lento, devido às baixas temperaturas, o controle é permanente.
"Independentemente da estação do ano em que estamos vivendo é importante que a população fique alerta, pois dengue é uma doença endêmica que ocorre durante todo o ano. Fatores climáticos favorecem sim as mudanças no comportamento da doença. O verão é muito mais propício para um aumento na ocorrência de casos de dengue, visto que o vetor (aedes aegypti) tem toda uma condição favorável para sua proliferação", explica Sidney Sá, gerente do Núcleo de Endemias da Secretaria de Estado da Saúde.
Ela ressalta que as orientações de controle à doença não mudam de estação para estação, considerando que para o aedes aegypti se proliferar precisa de água. "Portanto é importante estar observando todos os lugares onde se acumula água e que não estão devidamente vedados e limpos", alerta.
Para atender a permanente demanda de controle do mosquito, o governo está com uma programação que inclui a aplicação de UBV (Fumacê) em 05 municípios sergipanos para este mês, além da Brigada Itinerante em quatro cidades.
Outra ação é a distribuição de larvicida para os 75 municípios e fornecimento de inseticida para uso em bloqueio de casos de dengue.
Sobre o número de casos de dengue, Sidney Sá observa que a atual conjuntura está dentro do previsto. "Podemos dizer que mantivemos a situação controlada nesse primeiro semestre de 2014  e esperamos encerrar o ano sem registrar epidemia", salienta.
Sidney Sá destaca a importância das ações conjuntas entre estado e municípios para evitar a doença, lembrando que as ações de controle e prevenção são de responsabilidade dos governos municipais. "O Ministério da Saúde enquanto ente federal repassa aos municípios recursos financeiros e materiais para que os mesmos possam desenvolver as ações de vigilância em saúde. O Governo do Estado de Sergipe desenvolve ações de parceria com os municípios fornecendo recursos materiais como o material  educativo (Folder, cartazes, filipetas, adesivos para os consultórios dos médicos, etc) e recursos humanos com a ação da Brigada Itinerante formada por 50 agentes de endemias", informa.
Ainda segundo Sidney Sá, o Governo do Estado também disponibiliza carros fumacê para os municípios que estão em risco eminente de ocorrência de epidemia.
Em relação ao controle doméstico de criadouros do mosquito, ela ressalta que os municípios desenvolvem as ações visitando diariamente os locais de maior risco e eliminando os possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti. As visitas são realizadas pelos agentes de saúde e de endemias. Ela lembra que além disso tem todo um trabalho educativo e informativo junto às escolas, principalmente.
"Sempre que há necessidade o governo do Estado disponibiliza para os municípios que estão em risco de epidemia o grupo de agentes que denominamos de Brigada Itinerante de Combate e Controle a dengue", reforça. Ela informa que até agora não há nenhum caso confirmado de dengue hemorrágica
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FONTE: jornal do dia
Kátia Azevedo
katiaazevedo@jornaldodiase.com.br

terça-feira, 10 de junho de 2014

DEPOIS DE HORAS EM REUNIÃO, PRESIDENTE DA COLÔNIA DE PESCADORES DE NEÓPOLIS E O PRESIDENTE DA FEPESE DECIDE PEDIR PROVIDÊNCIAS AO MINISTÉRIO PÚBLICO

OS PRESIDENTES DAS COLÔNIAS DE PESCADORES DO BAIXO DO SÃO FRANCISCO QUEREM SOLUÇÕES PARA OS PROBLEMAS QUE AFETAM OS PESCADORES.
Os participantes da reunião na Colônia de pescadores Z-7, da Cidade de Neópolis - Sergipe.
Mesmo depois de horas de discussão entre o Presidente da Colônia de Pescadores Z-7, 0 Presiebte da FEPESE e a assessoria jurídica da entidade, a reunião que foi realizada no dia 05 de junho de 2014, na sede da Colônia, na cidade de Neópolis _ Sergipe,
 
Na reunião foi discutido a questão da portaria  nº 18 de 11 de junho de 2008. com relação ao Art. 7º seus incisos que tem as seguintes redações:

"rt 7º. Permitir, na pesca profissional, na bacia do rio São Francisco, no trecho compreendido entre barragem de Xingó/SE/AL até a foz, o uso dos seguintes petrechos de pesca:
I - rede de emalhar, fixa ou a deriva, com malha igual ou superior a 100mm (cem milímetros);
II - tarrafa com malha igual ou superior a 80mm (oitenta milímetros);
III - tarrafa para captura de iscas com altura de até 2m (dois metros), com malha entre 20 e 30mm (vinte e trinta milímetros), com fio de diâmetro máximo de 0,20mm;
IV - linha de mão, caniço simples, molinete/carretilha;
V - espinhel com cabo não metálico;
VI - covo para captura de camarão (Macrobrachium acanthurus), com espaçamento de 10 mm (dez milímetros) entre talas.
VII - covo para captura de pitu (Macrobrachium carcinus), com espaçamento de 15 mm (quinze
 milímetros) entre talas.
Parágrafo único. Na captura de pilombeta (Anchoviella sp), é permitido o uso de rede de emalhar com  malha entre 12 (doze) e 20mm (vinte milímetros)."

 

O documento  discutido na reunião será encaminhado ao  Ministério Público Estadual e e para alguns órgãos federais estaduais e municipais da região do Baixo do São Francisco, região, e encontrar uma solução viável para o problema da poluição do rio.
SINDICATO COLÔNIA DE PESCADORES DE NEÓPOLIS Z-7
Aracaju/Se, 06 de junho de 2014
Ao Ministério Público do Estado de Sergipe
/C. Dr. xxxxxxxxxxxxx
Oficio: xx/2014

Caro Promotor,

A atuação da entidade sindical nas relações que envolve os seus substituídos e a sociedade organizada, traz em seu âmago a proteção da natureza em todos os seus aspectos e ainda a preocupação maior por ser sua fonte de subsistência e fornecimento natural em seus produtos, desta maneira: 
 
Considerando existir um grave problema para a natureza causado pela poluição decorrente do uso de utensílios modernos de fácil acesso e baixíssimo custo para montagem de artefato de pesca como “covo” na pesca de camarões, qual seja, principalmente as GARRAFAS PET que depois de pouco usadas elas perdem a sua utilidade e são abandonadas;

Considerando a falta de matas de tabocas, bambus e taquaras de fácil acesso  e não onerosas para atender a crescente população de pescadores artesanais que necessitam destes produtos para transforma-los em artefatos de pesca;

Considerando o interesse dos fazendeiros em destinar as suas reservas de tabocas, bambus e taquaras para utilização na atividade do fumo que lhe é rentável e reduz a quantidade de pessoas circulando em suas propriedades privadas;

Considerando a falta de politica pública para manutenção da profissão de pescador artesanal em sua verdadeira subsistência com capacidade de alimentar suas famílias;

Considerando o sofrimento na história de vida dos atuais pescadores artesanais, baixa escolaridade e a necessidade premente de sobrevivência do ser humano e o poder de adaptação do pescador para desenvolvimento de suas atividades, transformando os produtos sociais existentes em ferramentas, aliado a tudo isso a falta de estimulo a manutenção das atividades artesanais tradicionais como a montagem de armadilhas naturais;

Considerando a ineficiência governamental em muitas politicas e normatizações  incapazes de compreender todos os elos envolvidos e encaminhar soluções possíveis para a devida harmonização social provocado pela crescente industrialização e o confronto como as regras de proteção da natureza;

Considerando as alterações provocadas pelo homem na natureza e em nosso caso a construção de barragens de hidroelétricas com fins lucrativos para satisfazer as necessidades de energia da população, sendo necessário programas contínuos de mitigação dos seus efeitos junto às populações de cunho educacional;

Considerando que os recursos naturais deveriam ser coordenados para a manutenção de seus ciclos e proteção harmônica de tudo aquilo que serve e é abastecido pelo rio São Francisco, como a reprodução adequada de seus animais como no caso dos peixes dependem da piracema para sua sobrevivência;

Considerando a transposição das águas do Rio São Francisco para áreas mais longínquas, mesmo reconhecendo a mesma falta de água para aqueles que vivem a poucos quilômetros de sua captação;

Considerando que sobrevivemos das águas baixas do rio, não necessitamos ser experts para compreender da física entre a agua salgada e a agua doce reduzida já existe uma maior invasão da aguas do mar, mesmo assim o pescador adaptou-se a esta nova realidade imposta por decisões governamentais de transformação da natureza;

Considerando que a entidade Prefeitura é o grande elo politico com o povo e a natureza e a entidade publica real que poderá operacionalizar diversas demandas destinadas a este público de pescadores;

Considerando a parte negativa da globalização que sempre deseja ampliar seus mercados consumidores apresentando a industrialização desordenada aos populares e muitas vezes descompromissadas com a sustentabilidade da natureza, visando seus ganhos e produzindo a degradação da natureza sem responsabilidade de todo o ciclo de seus produtos;

Considerando que em outras áreas foi atingido a excelência, como no projeto TAMAR, que retirou da atividade dos pescadores a coleta de ovos de tartarugas, trazendo estes mesmos profissionais para PROTEGER e AUXILIAR na divulgação da reprodução destes animais junto a comunidade e turistas;

ENTENDEMOS QUE:
 
A GARRAFA PET como artefato de pesca é a REUTILIZAÇÃO de um produto amplamente comercializado e divulgado em nossa sociedade como involucro do refrigerante, que é descartado e sem valor econômico para a nossa sociedade, dessa maneira, não se pode punir a extremidade de todo o ciclo industrial-social, já que a responsabilidade é coletiva e não somente dos nossos pescadores.

Utilizar a garrafa pet como artefato de pesca é consequência imediata da falta de instrução educacional, da facilidade e abundância do produto e do baixo custo para a sua produção (confecção) e o pouco tempo que se disponibiliza para prepara-lo, além da quantidade, qualquer comunidade pode produzir rapidamente milhares destes artefatos sem maiores problemas, já que é considerado refugo social e não existe uma consciência de sua recuperação em campanhas de reciclagem.

A fomentação de um Conselho Municipal do Meio Ambiente, envolvendo as diversas entidades representativas sociais e não somente o poder público normatizador e fiscalizador, mas com envolvimento social, buscando atrair as forças positivas que cada personagem possui nas entidades que representam, atraindo talentos e ideias e acima de tudo, conseguir convencer aquele ultimo elo desta corrente que SOMENTE APARENTEMENTE É O CAUSADOR dessas mazelas.

Sugerimos um PACTO SOCIAL capaz de reverter e dirimir estas e outras atividades, dessa forma, deixaremos de atuar somente nos efeitos do problemas e passaremos a agir para resolver as causas que as estimulam em nossas comunidades, a criação de mentalidade própria, treinamento e consciência social nas comunidades, ensinamentos aos pescadores de técnicas de construção das mesmas armadilhas com material natural, como a “tala de dendê”, “palitos de piaçava”  que são matérias ambundantes na região e poderá reverter a situação, além da ocupação e treinamento de artesãs para produzir, obvio que cada uma dessas soluções podem ser aprimoradas, desenvolvidas e evoluídas no mesmo ideal, e aqueles que provocam ou se beneficiam com os produtos devem de alguma forma financiar estas atividades como forma de mitigação de suas atividades junto a nossa sociedade e influencia na natureza.

No desejo de salvar a natureza, o pescador artesanal é o primeiro a engajar-se em suas trincheiras a participar nesta luta, porém, quando se fala em sobrevivência própria e de sua família a dignidade humana é atingida e necessita de soluções urgentes, portanto estaremos diante de um dilema que somente este grupo poderá desenvolver que será salvar a natureza ao mesmo tempo que manter viva a família do pescador.

Fizemos diversas vezes o grito do pescador e parece que o poder público não tem ouvido adequadamente o nosso clamor, deixando toda essa categoria profissional no sofrimento, com angustias e acima de tudo não tem traduzido em atitudes capazes de solucionar todos esses nossos problemas, outras lutas poderemos travar na intenção precípua de construir uma sociedade harmônica e protetora da natureza, porém, garantidora da vida de cada um dos pescadores que sobrevivem artesanalmente da pesca de camarão.
 
PRESIDENTE DA COLÔNIA DE PESCADORES

segunda-feira, 9 de junho de 2014

PESCA - CONTROLE ELETRÔNICO DE ABASTECIMENTO DEIXA DE SER OBRIGATÓRIO PARA ACESSO À SUBVENÇÃO DO ÓLEO DIESEL.

 
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O ministro da Pesca e Aquicultura, Eduardo Lopes, revogou hoje (5), por meio de portaria, a obrigatoriedade do controle eletrônico de abastecimento para que as embarcações de pesca industrial tenham acesso ao Programa de Subvenção Econômica ao Preço do Óleo Diesel. A medida visa ampliar o alcance do programa, que busca reduzir os custos de produção do setor e fazer com que as embarcações brasileiras pesquem em igualdade de condições com as embarcações estrangeiras no quesito preço do combustível.
 
“É mais um estímulo que estamos oferecendo ao setor, pois estamos reduzindo os custos operacionais dos armadores. Tanto no preço do óleo diesel quanto no custo do chip que precisava ser acoplado aos tanques para o controle do abastecimento”, explicou o ministro. O programa tem como meta, em 2014, repassar mais de R$ 12 milhões às empresas e armadores do setor a título de subvenção ao preço do óleo diesel. Outro objetivo é incluir cada vez mais as embarcações da pesca artesanal, segundo informou o secretário nacional de planejamento e ordenamento da Pesca, Flávio Bezerra. “O governo do Amazonas deve aderir em breve ao programa, permitindo que ele chegue às águas continentais”, acrescentou.
De acordo com o secretário, com o fim do uso dos chips, passam a ser aceitos para o requerimento da subvenção os mapas de bordo, que são obrigatórios na pesca industrial e o relatório do sistema de rastreamento da embarcação, que pode ser tanto o do Programa Nacional de Monitoramento e Rastreamento de Embarcações Pesqueiras, quanto de empresas credenciadas e especializadas em monitoramento por satélite.
 
A medida foi bem recebida pelo setor da pesca industrial. O presidente licenciado do Sindicato da Indústria da Pesca de Itajaí e Região, Geovani Monteiro, acredita que mais empresários e embarcações serão incluídas no programa. “Essa exigência onerava o setor e se tornou obsoleta diante da Nota Fiscal Eletrônica na compra do combustível e do rastreamento total das embarcações de pesca”, declarou.
 
Para realizar o controle de abastecimento exigido no programa, o armador ou empresário precisava manter um chip em cada bocal de abastecimento de cada uma das embarcações beneficiadas. Havia custo com a instalação, manutenção e implantação do equipamento por empresas terceiras. Cada chip custava, em média, R$ 1500,00 por ano.

sábado, 7 de junho de 2014

HOJE É DIA MUNDIAL DOS OCEANOS E DIA DO OCEANÓGRAFO - 08 DE JUNHO

Dia Mundial dos Oceanos (ou em inglês: World Ocean Day) começou a ser comemorado em 8 de junho de 1992 durante a Rio-92 (em inglês: Earth Summit) na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. No momento esta data ainda não foi oficialmente estabelecida pelas Nações Unidas.

O Dia Mundial dos Oceanos tem a finalidade de, a cada ano, fazer um tributo aos oceanos e aos produtos que eles fornecem, tais como frutos do mar.

Os oceanos fornecem um meio de comunicação para o comércio global. A poluição mundial e o consumo excessivo de peixes, tem causado drásticas reduções nas populações de muitas espécies. (Wikipédia)A importância deste dia deveria ser tão relevante quanto a ocupação que os mesmo ocupam na superfície da 
Terra, isto é, dois terços. Para além de terem uma importância vital nas condições climatéricas do planeta, de serem o habitat de um larguíssimo número de plantas e animais, são fonte de fornecimento de vários e múltiplos recursos essenciais ao ser humano.

O CONHECIMENTO CIENTÍFICO DOS OCEANOS

Os mares e oceanos têm um papel vital para a vida do planeta Terra. Para além de fonte importante de recursos vivos, minerais e energéticos têm assegurado a reciclagem e o depósito de numerosos contaminantes com que as sociedades modernas, após a revolução industrial, vêm poluindo os ecossistemas do planeta que habitamos.

Deste modo, têm vindo a adiar, mas não a eliminar, cenários de catástrofe ambientais. Os estudos atuais em ciências do mar são assim importantes não só em termos estritamente científi cos mas também dada a relevância e urgência social, económica, política e de gestão.
Portugal está particularmente bem posicionado para o desenvolvimento e aplicação da investigação naquele domínio científico.

Portugal, que detém uma das maiores Zonas Econômicas Exclusivas da Europa, na qual grande parte é oceano aberto e mar profundo, tem assim condições especiais, mas também obrigações para desenvolver a investigação em ciências do mar.

A investigação científica nacional em ciências do mar, apesar de tardia no âmbito do sistema científico mundial e nacional, tem vindo a fazer progressos acentuados em comparação com outros domínios disciplinares.

Na última década, o ranking de publicações científicas indexadas internacionalmente em domínios das ciências marinhas passou para o 13ª lugar, quando na década passada ocupava o 30ª lugar entre os diferentes tópicos identificados pelo portal Web of Knowledge.

Neste artigo são analisados alguns dos progressos alcançados e encarado com optimismo o progresso científico nacional para o século XXI agora que o país está dotado de uma estratégica nacional para os Oceanos, de uma estratégia nacional para o Mar e que dispõe de dois navios oceanográficos de alto mar e um ROV que pode explorar os oceanos até à profundidade de 6000 metros.
http://www.rcaap.pt/

Não ao lixo marinho
Uma das principais consequências dos modelos e padrões de produção e consumo adotados pela sociedade atual é a geração de resíduos. Conforme a coordenadora de Zoneamento Costeiro, considerando que se vive a “era dos plásticos”, um material relativamente barato e de grande durabilidade, e que grande quantidade desse material acaba chegando, de uma forma ou de outra em ambientes marinhos e costeiros, atualmente se enfrenta um grande problema que diz respeito a toda a sociedade. http://www.globalgarbage.org/

sexta-feira, 6 de junho de 2014

PESCADORES DE LARANJEIRAS COLETAM RESIDUOS NO RIO COTINGUIBA, NA SEMANA DO MEIO AMBIENTE.

A SECRETÁRIA MUNICIPAL DA PESCA, A SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE, A FEPESE E A COLÔNIA DE PESCADORES DE LARANJEIRAS FIZERAM PARTE DA LIMPEZA VISUAL DO RIO.
UMA GRANDE QUANTIDADE DE LIXO FOI RETIRADO DO RIO COTINGUIBA, NA FOTO: O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE PESCA, JOSÉ CARLOS "SOBÒ", O PRESIDENTE DA FEPESE, JOSÉ MARCOS, A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE, INDÚSTRIA E COMÊRCIO, EMANUELA DE SANTANA, O SOAMARINO GIVALDO SILVA E O FUNCIONÁRIO DA PREFEITURA.
Sacos e mais sacos de resíduos retirados das águas do rio Cotinguiba e de encostas próximas mostram que ainda há muito por fazer quando o assunto é consciência ecológica. Quem vive de forma mais direta com esse ambiente sabe o quanto é importante a participação de cada um nesse processo, por isso, os pescadores e pescadoras de Laranjeiras, com o apoio da Secretaria Municipal da pesca, A secretaria Municipal de Meio Ambiente, Indústria e Comércio, a FEPESE e a Colônia de Pescadores Z 17, se reuniram na manhã desta sexta-feira, 06 de junho, para realizar uma grande limpeza. A ação marcou a comemoração  da Semana do Meio Ambiente em Laranjeiras, numa parceria muito organizada com os participantes. A limpeza visual no rio cotinguiba começou no Povoado Quintalé até a Ponte da “Matança” nas proximidades do Campo de Futebol. E a coleta contou com ajuda de barcos para retirar lixo que se acumula nas águas do rio

De objetos pequenos, como sacolas plásticas, até pneus e grandes placas de metal oxidadas pelo tempo, foram achados durante a coleta que durou toda a manhã. Parte da equipe ficou em solo buscando os resíduos nas encostas, enquanto outra parte seguiu em embarcações pelo rio.

Uma jovem que estava no barco que transportava o Presidente da FEPESE e o Secretário Municipal da Pesca de Laranjeiras, sente em seu cotidiano o reflexo da falta de consciência ecológica de muita gente.
O Secretário Municipal da pesca, José Carlos "SOBÒ" e o Presidente da FEPESE, José Marcos, fazendo parte do trabalho de recolhimento dos resíduos.
Mudança de comportamento

Para o Presidente da FEPESE, José Marcos Menezes, a iniciativa foi muito boa e ação visou atingir não apenas os pescadores, mas toda a sociedade. Ele destacou que essa consciência deve ser incorporada à rotina de cada cidadão. "É muito importante estes tipos de iniciativa  porque demonstra a preocupação não apenas dessas pessoas que precisam, vivem dos recursos que o rio oferece, mas mostra à sociedade que não é apenas durante a Semana do Meio Ambiente que existe a preocupação da conservação dos nossos rios no ", diz ao explicar que o trabalho de educação ambiental só traz efeitos quando feito de maneira sistemática. Plásticos e metais foram produtos mais encontrados durante coleta

Os Pescadores e Pescadoras precisam trazer a responsabilidade para si porque, ao mesmo tempo que a eles  geram o resíduo, tem que ser responsáveis também para dar a destinação correta a esse resíduo. para a Fepese,  planejando uma segunda etapa, na qual pode se  ampliar os coletores de lixo nas praças e é preciso que a população ajude na destinação correta do lixo, nem que seja aquele papel de bala, que o coloque no bolso para jogar próximo à lixeirinha que encontrar. Cada um tem que fazer a sua parte.
VEJA AS FOTOS DOS TRABALHOS DOS PESCADORES E PESCADORAS E AS EQUIPES: 
 

quarta-feira, 4 de junho de 2014

REUNIÃO PROMOVIDA PELA FEPESE COM PRESIDENTES DE COLÔNIAS DE PESCADORES, ASSOCIAÇÕES E O SINDICATO, ESCLARECE DETALHES SOBRE PREVIDÊNCIA SOCIAL.

PRESIDENTES RECEBEM INFORMAÇÕES REFERENTES AOS DIREITOS E DEVERES ATRAVÉS DO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PREVIDENCIÁRIA DO INSS, .
REUNIÃO NO AUDITÓRIO DA SEDE DA FORÇA SINDICAL EM ARACAJU
Mais uma vez, os presidentes de Colônias e de Associações de Pescadores de Sergipe, participaram de uma reunião promovida pela FEPESE. Na reunião foram esclarecidos direitos e deveres dos pescadores e pescadoras junto à Previdência Social. O assunto foi debatido no auditório da Força Sindical, no prédio onde esta localizada a sede da fepese.

Presidente da FEPESE, José Marcos
O Presidente da FEPESE, José Marcos, participou integralmente da reunião. Para ele este é um momento importante para que todos possam conhecer mais sobre o Programa de Educação Previdenciária. Segundo José Marcos, passar estas informações de forma clara é o melhor caminho para o correto entendimento e, assim, os Presidentes das Colônias, Associação e sindicato dos pescadores, saberão como conseguir o auxílio necessário. para melhor orientar os filiados.

Representando o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Dra. Gisélia e Romualdo  falaram das políticas para a aposentadorias dos pescadores e  falou sobre alguns detalhes de uma portaria recém divulgada pelo Ministério da Previdência Social relacionada ao pescador artesanal no exercício de suas atividades.

Todos os presidentes tiraram suas dúvidas com perguntas e debates.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

MINISTÉRIO DA PESCA E MINISTÉRIO DO MEIO-AMBIENTE PEDEM LISTAGEM DE QUEM UTILIZA REDE ANILHADA PARA FAZER LIBERAÇÃO.


A chegada de uma frente fria, uma das condições favoráveis à chegada do cardume de tainhas, tem preocupado os pescadores artesanais das 77 embarcações catarinenses que utilizam a rede anilhada – uma rede fechada e içada por um guincho mecânico, com capacidade para capturar até cinco toneladas de peixe. Isso porque estes pescadores artesanais ainda não obtiveram liberação para utilizar este tipo de equipamento.
Ontem à noite, integrantes dos ministérios da Pesca e do Meio Ambiente estiveram reunidos na Casa Civil, em Brasília, para tratar do assunto. Os órgãos solicitaram à Federação dos Pescadores de Santa Catarina uma listagem com o nome dos pescadores credenciados para avaliar a liberação da rede.
Ainda assim, a federação, em conjunto com a Secretaria de Pesca de Florianópolis, entrará com um mandado de segurança, hoje, para garantir o trabalho das mais de 500 famílias catarinenses. “Eles prometeram avaliar esta lista, mas somos enrolados há muito tempo. Para evitar perdas aos pescadores e suas famílias, entraremos com o mandado de segurança”, afirmou o presidente da federação, Ivo Silva.
Para o secretário de Pesca de Florianópolis, Paulo Henrique Ferreira, o mandado de segurança é necessário para assegurar os direitos dos pescadores. “Os pescadores investiram nestas redes. Entraremos com a contrapartida porque é um direito deles”, disse.
No ano passado, o Ministério da Pesca fez uma instrução normativa para liberar o uso da rede anilhada, mas após questionamento do Ministério Público ficou acordado que a liberação só ocorreria com publicação conjunta dos ministérios da Pesca e do Meio Ambiente. “Eles precisam acompanhar as tecnologias. As mudanças que são realizadas aqui, porque contamos com uma pesca diferenciada e somos o maior produtor de pescados do país. São pescadores com mais de uma década de trabalho”, defendeu Ivo.
As tainhas ainda não apareceram em grande número, mas assim que as temperaturas ficarem mais baixas, a expectativa dos pescadores é superar até o final da safra, em 30 de julho, a quantidade de tainhas pescadas em 2013. No ano passado, foram capturadas 1,2 mil toneladas do peixe no Estado.
Para resolver definitivamente o impasse que envolve a pesca da tainha em Santa Catarina, o deputado federal João Rodrigues, membro titular da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara Federal, apresentou requerimento para que seja realizada uma audiência pública para debater as portarias que regulamentam a pesca artesanal no Brasil. “Todo ano é assim, começa a temporada da pesca e as portarias não são definidas e colocam em risco a atividade para os pescadores artesanais”, disse.
Fonte: http://ndonline.com.br/florianopolis/noticias